O tema dos universos paralelos exerce um eterno fascínio. Afinal, quem resiste à ideia de que, num outro plano, pode existir um outro eu vivendo uma vida diferente desta aqui? O que muita gente não sabe é que a hipótese não se restringe à ficção: a ciência anda namorando-a há um bom tempo e leva-a cada vez mais a sério.
Como não poderia deixar de ser, a área científica que aloja essa ideia é a física quântica – aquela que estuda as leis do mundo subatômico, as quais reduzem tudo a probabilidades e cujas esquisitices incomodaram ninguém menos do que Albert Einstein. Os mundos paralelos emergiram na academia como solução a uma das charadas quânticas mais conhecidas: a do gato de Schrödinger.
Nesse desafio, criado pelo físico austríaco Erwin Schrödinger em 1935, um gato é colocado numa caixa selada com um contador Geiger, um frasco de veneno e um átomo radiativo que tem 50% de chance de desintegrar dentro de uma hora. Se o átomo se desintegra, o contador Geiger percebe e aciona um mecanismo que quebra o frasco de veneno, levando o gato à morte. De acordo com a teoria quântica, ao final daquela hora o átomo deve se encontrar num estado superposto de desintegração e de não desintegração. Ou seja: o gato está ao mesmo tempo num estado insólito, tanto de vivo quanto de morto.
Schrödinger propôs seu enigma como uma forma de sublinhar como a teoria quântica pode desafiar o senso comum. De fato, como alguém pode estar vivo e morto ao mesmo tempo? Os cientistas puseram suas mentes para trabalhar no assunto e, de início, pensou-se que a solução era forçar o mundo quântico a decidir-se por uma das soluções, abrindo a caixa e observando seu conteúdo. Essa solução é conhecida como interpretação de Copenhague – a opção considerada pelo físico dinamarquês Niels Bohr que destaca o papel do observador do fenômeno. Detalhe frágil dela: os pesquisadores teriam de monitorar o tal gato por uma hora.
Com roteiro atemporal segura a atenção do público e em muitas situações exige que o expectador veja o filme mais de uma vez para entender todos os detalhes que são colocados com muita destreza no decorrer da estória.
Sinopse:
Todo mundo já passou pela inquietante sensação do mistério do déjà vu – aquele lampejo de memória quando conhecemos alguém novo e sentimos que já o conhecemos, ou quando reconhecemos um lugar apesar de sabermos que nunca estivemos lá antes. Mas e se essas sensações estranhas e assustadoras forem, na verdade, avisos enviados do passado ou pistas para um futuro em andamento? No novo e instigante suspense de ação do produtor Jerry Bruckheimer e do diretor Tony Scott, escrito por Terry Rossio & Bill Marsilii, é a sensação de déjà vu que guia, inesperadamente, o agente da Agência de Tabaco, Álcool e Armas de Fogo (ATF), Doug Carlin (DENZEL WASHINGTON) através da investigação de um crime estarrecedor. Chamado para recuperar provas após a explosão cataclísmica de uma bomba em uma balsa de Nova Orleans, Carlin está prestes a descobrir que aquilo que a maioria das pessoas acredita que esteja só na mente delas é, na verdade, algo bem mais poderoso – e isso o levará em uma corrida de manipulação da mente para salvar centenas de pessoas inocentes. Na medida em que a investigação se aprofunda, ela não apenas investiga os planos de tempo e espaço mas também se torna uma história de amor inovadora que se passa de trás para frente, quando Carlin descobre sua confusa ligação emocional com uma mulher cujo passado guarda o segredo para impedir uma catástrofe que poderia destruir o futuro deles. Na fração de um segundo de um olhar, sem palavras, mas de total confiança, Carlin tem a chance de mudar tudo.
Informações Técnicas
Título no Brasil: Déjà Vu
Título Original: Deja Vu
País de Origem: EUA / Reino Unido
Gênero: Ação / Suspense
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 126 minutos
Ano de Lançamento: 2006
Estréia no Brasil: 19/01/2007
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Buena Vista
Direção: Tony Scott
Elenco principal
Denzel Washington … Agent Doug Carlin – ATF
Paula Patton … Claire Kuchever
No filme ”THE ONE” existem vários universos paralelos e, em cada um deles, temos os mesmos planetas e as mesmas pessoas, mas com diferenças. Em um você pode ser um cantor, em outro você pode ser um lixeiro, alguns são mais atrasados tecnologicamente, outros estão muitos anos à frente. Em num desses, descobriu-se uma maneira de viajar entre os universos e um inescrupuloso agente, vivido por Jet Li, descobre que, se eliminar os seus “alter-egos” de outros universos, a energia liberada é distribuída entre os egos restantes, bolando assim um malvado plano para que ele consiga esta ação de porporções desconhecidas.
Assista o trailer:
A ideia de múltiplos universos existindo simultaneamente e em dimensões paralelas está muito presente no imaginário popular. Diversos filmes, livros e programas de TV abordam o assunto de maneira intrigante. Mas para quem ainda não sabe o que é um universo paralelo, vale a pena um pouco de exercício mental.
O nosso planeta é apenas um dos mundos que existem dentro do nosso sistema solar. Da mesma forma, o sistema solar em que nos encontramos é apenas um dos muitos da nossa galáxia, a Via Láctea. E de maneira análoga, essa é também apenas uma das bilhares de galáxias que já fomos capazes de fotografar.
Todo esse “zoológico espacial” ― que ainda possui “bichos” que nem citamos, como buracos negros, nebulosas etc ― fica dentro do nosso universo. E a parte boa é que somos capazes de estudar o nosso próprio universo. Porém, de tão grande sua extensão, a visão que temos dele é muito limitada. Para ter uma ideia dessa distância, imagine que não conseguimos observar parte dele, já que a luz emitida daqueles confins ainda não foi capaz de chegar até nós.
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